Mais do que imaginava...

Tá na moda fazer mensário. Mês de nascimento, mês de namoro, mês de casamento... A data não passa batida, termina em festa!
Em um primeiro momento parece sem propósito, mas é um bom pretexto para unir pessoas, festejar quem amamos, sorrir, celebrar as coisas boas da vida e agradecer...
Por isso resolvi não deixar passar batido o primeiro mês do blog. É hoje, viu?!
E devo dizer que esses dias junto com vocês foram surpreendentes e muito agradáveis...
Primeiro: Não esperava o elevado número de visualizações no blog... Nem as manifestações carinhosas e incentivadoras de vocês.
Segundo: Deus tem me sustentado e enchido meu coração com pensamentos e idéias para compartilhar... Sei que toda e qualquer inspiração aqui materializada vem dEle... Sou apenas vaso de barro em suas mãos. Sei que eu, por mim mesma, sou incapaz, fraca e sem expressão...
Mas Deus é fiel e, a cada dia, temos a oportunidade de experimentar mais dessa verdade maravilhosa.

Tudo, na verdade, começa com um sonho... Mesmo em meio ao deserto, o Criador nos faz enxergar flores e nos faz querer seguir em frente.
No livro “A terra dos sonhos mortos”, compartilhei com os leitores a seguinte frase: “Crer que, mesmo nesta terra de sonhos mortos, ainda podemos construir e viver um mundo de sonhos”. Parece uma frase piegas e idealista demais... Mas acredito que com Jesus podemos sim resgatar sonhos e é essa visão que tenho procurado compartilhar aqui no blog.
Deus nos faz sonhadores, Deus nos traz esperança...
E se alguém nos confrontar, pedindo que paremos de sonhar? Poderemos dizer-lhe:

Como esquecer minha essência?Como me desencontrar de mim? Será que mergulhar em um lago profundo e escuro me fará deslembrar que lá fora existe luz? Como se o sol deixasse de existir pelo simples fato de estar eu ali imersa. Como se eu deixasse de existir com um simples mergulho.
Como o mar sem ondas e sem sal. Como o pescador sem peixes. Como o pássaro sem asas. Como a árvore sem frutos. Sei que tudo não é sonho, e que sonho não é tudo, mas sem sonhos tudo e nada perdem o sentido.

Confesso que, às vezes, me vejo em uma guerra de pensamentos e sentimentos confusos e difíceis demais de serem entendidos. São tantos. Às vezes, sublimes; às vezes, irreais... Distantes demais da sempre tão próxima realidade, altos demais para as planícies rotineiras, baixos demais por desacreditarem... Na verdade, fracos fortes que não resistem e parecem perecer. Medrosos por não ousarem inovar, voar, saltar. E incrédulos, covardes, acomodados. Apesar de tudo isso, eles ainda insistem. Insistem em voltar a desafiar. Insistem em me fazer sonhar, acreditar, imaginar... Como são intrometidos esses pensamentos, surgem e simplesmente vão entrando sem nem ao menos pedir licença...

Um poema indiano que li assim que comecei o blog me foi de grande importância: “Se eles disserem ´não´ ao seu chamado, caminhe só, caminhe só”.
Graças a Deus, não estou só. Agradeço a companhia e espero continuar abençoando e sendo abençoada por vocês. Saibam que seus comentários, testemunhos, citações, orações muito me edificam (logo, logo espero ser edificada também com as imagens que enviarão).
Encerro essas palavras com esse texto de Efésios (3:20 e 21):

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que quanto pedimos ou pensamos, conforme seu poder que habita em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!"