Previsão do tempo

Perdoem-me os que pensam depender dela, mas não sou muito fã da previsão do tempo... Há sempre uma indefinição e uma imprecisão. A moça do tempo vez por outra surge com uma massa de ar frio repentina que provoca uma onda de chuvas totalmente inesperada...

Há uma previsão do tempo, porém, bastante precisa... Ela foi anunciada há muito tempo e, ainda hoje, nunca está equivocada. Vejamos:

“Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: [...] tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria.” (Eclesiastes 3. 1 e 4).

Os dia de sol para aquecermos os corações e festejarmos com maior intensidade. Os nebulosos para que aprendamos a valorizar os dias luminosos. E esses para vermos com maior nitidez o quanto deveríamos ser gratos.

Os de chuva para que tenhamos a oportunidade de nos tornar forte o suficiente para suportarmos tempestades. Porque elas vêm... Mais cedo ou mais tarde vêm... É o ônus de vivermos em um mundo que não é o nosso.

Mas (graças a Deus) no fim das grandes chuvas tem um lindo arco-íris, que alimenta a esperança e nos faz contemplar a vida plena que desfrutaremos um dia com Cristo. Lá o tempo será sempre ensolarado!


Com chuva ou com sol, um ótimo fds para todos!

Matar ou morrer: eis a questão!

Nunca gostei de indagações desse tipo, que implicam respostas extremas e opostas. Mas, quando criança, vez por outra me pegava pensando na seguinte situação... Alguém estava prestes a me matar... Eu tinha a oportunidade de me defender, matando-o antes, contudo eu ficava parada, pois preferia morrer a ter que conviver eternamente com a culpa por ter eliminado alguém, ainda que em legítima defesa.
Esses dias, conheci um senhor, cuja história me chamou a atenção.
O irmão desse homem contratou um pistoleiro para matá-lo no dia de seu casamento. O intento assassino só não se concretizou, porque o matador contratado, no momento marcado para a execução, sentiu pena e desistiu de levar adiante aquele vil trato, devolvendo ao mentor do crime o que tinha recebido como pagamento.
O mais interessante foi o desfecho dessa história... Anos mais tarde, o irmão adoeceu e não tinha ninguém para ampará-lo. Nesse momento, quem lhe estende a mão? O senhor, que poderia estar morto não fosse a desistência do pistoleiro. Na verdade, fez até mais, trouxe-o para a sua casa, colocando-o no melhor quarto, e cuidou dele com toda dedicação.
Perdoar não é uma tarefa fácil, ainda mais quando a afronta parte de alguém em quem confiamos...
Por isso, chama-me a atenção uma história como essa... O amor derrotando o ódio, o perdão restaurando vidas... Sem falar no sentimento de compaixão encontrado em quem menos se esperava...
Hoje em dia (quando não se aceita sequer um pisão no pé sem revidar) é raro ouvir histórias como essa...
Deus nos conclama a perdoarmos uns aos outros. O perdão é inclusive uma condição para sermos perdoados por Ele. E você pode dizer “mas o que o fulano fez não tem perdão!”...
E o que fizemos com Jesus, tem perdão? Ele veio ao mundo, só fez o bem a todos e, ainda assim, o assassinamos da forma mais cruel que poderia existir. Apesar disso, a Bíblia registra (em 1 Jo 1.9) que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Jesus poderia nos matar, afinal Ele é Deus (e merecíamos mesmo a condenação), mas preferiu morrer. Obrigada, Senhor, por ter nos dado tão grande prova de amor!

Quantos dólares você tem?

Hoje fui para o trabalho a pé. No trajeto, pude desfrutar do dia lindo que estava apenas começando...
O sol, depois de alguns dias tímido, apareceu forte e veio acompanhado por um vento feliz, que derrubava folhas em meu caminho.
Como o Criador é detalhista! Reserva algo diferente (e belo!) para cada dia!
Lembrei-me, então, da historinha contada pelo Presbítero Kenneth Holgersson, que esteve conosco nessa semana santa (me perdoem os que já a ouviram no domingo, mas acho que vale à pena registrá-la aqui no blog).
Ele nos falou de um sueco muito pobre, que vivia com a família em estado de miséria. Os filhos, percebendo que a região onde moravam não lhes reservava muito sucesso, mudaram-se para os Estados Unidos, permanecendo apenas os pais naquela situação de absoluta pobreza.
Tempos depois, o casal morre e, quando abrem sua única propriedade, um humilde casebre, qual não foi a surpresa: havia muitos dólares pregados nas paredes.
Todos aqueles dólares tinham sido enviados por seus filhos ao longo de boa parte de suas vidas, mas o casal não tinha idéia do valor que daquele presente. Pensavam que eram apenas papéis bonitos, por isso não desfrutaram de tudo o que aquele dinheiro poderia lhes proporcionar, permanecendo por toda a vida na miséria extrema.
Da mesma forma, Deus tem nos presenteado com tantas coisas preciosas e muitas vezes não sabemos reconhecê-las... Às vezes achamos até bonitas e interessantes, mas não aproveitamos tudo o que aquelas dádivas podem nos proporcionar.
E você, quantos dólares tem? Quantas dádivas tem recebido do bom Pai?
Tem uma música do cantor cristão que diz:

“Conta as bênçãos, conta quantas são.
Recebidas da divina mão.
Uma a uma, dize-as de uma vez,
Hás de ver surpreso quanto Deus já fez.”

Se você ainda tem dúvidas acerca da bondade de Deus, acorde amanhã mais cedo, deixe o carro na garagem e vá andando ao seu destino (tb vale bicicleta!)... E não esqueça de abrir bem os olhos...

Obs:Foto by Thiago Bonfim.

Quem quer alegria?

Estão oferecendo na esquina. É sério, tem pra todo gosto, até pra quem não gosta de nada.
Carpe diem (ressuscitaram essa expressão) é a fórmula do momento. Carnaval, diversão, entretenimento, prazer e realização... Alegria! Se quiser, basta sair na rua, colher na árvore, comprar no shopping, catar nas lixeiras, afinal tem em todo lugar.
Basta ver os perfis das redes sociais: quanta gente feliz! Corpos sarados, sorrisos escancarados, aplaudindo o mundo cor de rosa a sua frente.
Ainda assim, não estou bem certa de que tudo isso corresponda à realidade. Minha impressão é que as máscaras apapagaiadas do carnaval ainda não caíram, pois as lágrimas continuam rolando (e com mais intensidade).
A pressão pra ser feliz é tanta que se torna uma obsessão. Não percebem que esse excesso de expectativas é uma das causas do sofrer de muita gente.
Uma hora a ficha cai e percebemos que a riqueza, o status, as baladas, as viagens não trazem tudo que prometem...
Alegria não é assim tão circunstancial. Vai além daquela noite animada, daquela tarde em uma praia paradisíaca...
Não quero parecer pessimista, quero constatar a verdade, pois só ela é capaz de libertar, de refazer o caminho rumo à felicidade.
A verdade é que muitos andam por aí oferecendo essa tal felicidade, mas até hoje só encontrei um que realmente pode ofertá-la plena e eternamente: Jesus. Aliás, Jesus já nos alertava que no mundo teríamos aflições, mas que, ainda assim, deveríamos ter ânimo, pois Ele venceu o mundo. Jesus não veio nos enganar, mas transformar e salvar.
Pra rematar deixo a conclusão a que chegou C. S Lewis: não deposite sua felicidade em algo que pode ser tirado.

Preparar, apontar... Já!

Atacar! Essa frase de combate me faz lembrar minha priminha (que por sinal, hoje está mais pra primona). Ela tinha seus dois, três anos, quando foi flagrada por aquelas filmagens de família, cujas gravações se eternizam e sempre provocam risos nos espectadores.
O grito de guerra era o prenúncio de um salto na enorme piscina. Todos se admiravam daquela pequenina que já sabia nadar, mas aquele ‘atacar’ parecia dar-lhe o que poderia faltar para o seu grande feito: coragem.
Talvez o ‘um, dois, três, meia e já!’ seria mais oportuno para aquela situação, mas isso não atrapalha nem um pouco o significado daquela experiência.
Quase sempre que pensamos em fazer algo que julgamos importante ficamos por um bom tempo imobilizados. Esse ‘bom tempo’, às vezes, é realmente bom, pois nos faz refletir, aperfeiçoar, decidir... Mas, em outras situações, parece nos enguiçar, fazendo-nos desacreditar que conseguiremos. É aquele ‘meia’ antes do já. Às vezes é preciso um ‘já’ imediato, sem tantos rodeios! Mas poucos têm palavras de estímulo e esperança pra dar.
Você está preparada?- é o que questionam (e nos questionamos).
Dá um frio na barriga sempre que essa pergunta insiste em aparecer.
E não é que ela surgiu quando pensei em escrever assim, escancarando minha parte liberdade pra quem quisesse ver.
Quem me conhece sabe que sou mais reservada, discreta, mas não posso ser assim todo o tempo.
Há tempo pra tudo, como encontramos em Eclesiastes. E o tempo é de soltar palavras no deserto. Precisamos bebê-las, nutrir nossas mentes com amor e esperança, caso contrário, secaremos até morrer em vida.