segunda-feira, 25 de março de 2013

Vamos lá!


Nunca fui dada à prática de esportes.

Eu era tão encabulada que tentava passar despercebida nas aulas de educação física. Momentos de aflição.

A timidez me afastou das quadras de vôlei, basquete e futebol. Se não fosse por ela eu poderia hoje ser destaque de algum time de expressão. Rsrsrs

Não. Acho que não. Eu seria apenas menos perna de pau, mas não iria muito além disso.
A natação foi o único esporte ao qual ainda me dediquei por algum tempo. A água era minha parceira, pois me escondia, dando-me certa segurança.

Apesar da minha falta de intimidade com os esportes, reconheço que não devo ser tão sedentária.

Nosso corpo é templo do Espírito Santo de Deus, o que nos impele a buscar uma vida saudável em todos os aspectos.

Além do mais, o tempo não perdoa. Precisamos nos preparar para a “melhor idade” e o exercício físico, sem dúvida, é um grande aliado.

Mesmo consciente de tudo isso, a atividade física foi uma das poucas coisas que não levei adiante.

Semana passada iniciei uma nova etapa. Entrei para a aula de Pilates.

Ainda é cedo pra saber se vou seguir, mas conto com a torcida de vocês nessa nova tentativa. Quem sabe depois, eu até encare algum dos esportes que eram meus terrores na infância e adolescência.

Se já não posso ser uma atleta profissional, competir em Olimpíadas etc... Posso vencer meus limites e avançar.

Assim funciona também nossa vida espiritual. O Apóstolo Paulo faz uma analogia com os esportes para explicar nossa jornada na terra rumo a uma vida vitoriosa ao lado do Pai.

“Vocês não sabem que dentre todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio.

Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre.

Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o ar.

Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.” 1 Coríntios 9:24-27

Vamos nos mexer! O exercício físico é importante, o espiritual essencial.

Deus nos ajude a sermos atletas de Jesus!

Segunda-feira é um ótimo dia para começar!

terça-feira, 19 de março de 2013

Uma questão de escolha

Quando éramos crianças, mamãe chegava a casa com presentes para mim e para minha irmã.

Quase sempre, minha irmã se adiantava e escolhia o seu preferido e eu ficava com o que sobrava.

Normalmente, as diferenças entre os presentes eram mínimas. A cor, por exemplo, mas eu sempre reclamava.

Por que ela sempre é a primeira a optar?

Acho que, no fundo, eu é que preferia ficar na zona confortável. Quando não lhe é dada opção, você não pode ser responsabilizado. Se mais tarde não der certo, a culpa não foi sua.

Escolher é se comprometer. É assumir e se identificar com algo e assumir as consequências daquele desejo concretizado. Por isso, escolhas são difíceis. Por isso, algumas vezes, preferimos ser escolhidos a correr o risco de escolher errado. Afinal, mais duro que escolher é ter que lidar com as implicações da escolha.

Muita gente leva isso às últimas consequências. Deixa de viver suas próprias experiências, esperando que alguém se comprometa por ela. Invariavelmente, esse tipo de comportamento leva a derrota e à insegurança. Essas pessoas se enxergarão como eternas vítimas.

Por mais complicado que seja, escolher é necessário. Fugir das escolhas difíceis não vai adiantar. É como jogar o pó no tapete, na esperança de que sua invisibilidade seja como uma não existência.

As escolhas nos moldam: crescemos, amadurecemos, mudamos.

Riscos são indispensáveis. Erros vão acontecer. O segredo é reconhecê-los, mudar o rumo e seguir em frente.

A culpa muitas vezes vem no encalço e é preciso derrubá-la se não quiser ficar pra trás.
Frustrações vão passar por nós ao longo de toda a vida. A dica é que não nos agarremos a elas.

De nada adianta ficar a vida toda fazendo conjecturas... E se eu tivesse agido diferente? E se minha escolha fosse outra? Abandone os “e ses”, não temos tempo para eles.

Arrependa-se (se for o caso), assuma os resultados, aprenda com as experiências e siga em frente.

O futuro nos espera. Se não seguimos morremos. Não há vida no passado.

Que Deus cure a nossa dor, nos perdoe por nossos pecados para que continuemos a jornada sem tantas tralhas.

Que Ele nos ajude a fazer as melhores escolhas! Que não vivamos como fugitivos de nós mesmos!

Que depositemos aos pés de Cristo todo o peso. Ele nos aliviará.

Boa semana, meus amigos e amigas!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Fé e esperança!

Pai, por favor, não deixes morrer a fé e a esperança
Nestes dias de lutas, nestas lutas de dores
Fé e esperança não podem faltar

Eu sou um joão-bobo que às vezes pende para um lado, às vezes para o outro
E nunca sai do lugar
Que não vê nada além da parede

A esperança é o vento que me faz seguir
A fé são os olhos que enxergam longe
Onde o humano, por si só, não pode chegar
Além-choro, além-dor

Pai, aumenta a minha fé
Que minha visão seja aperfeiçoada
E meus olhos sejam bons
Que o vento seja constante
E eu leve o bastante para avançar

Pai, minhas lágrimas e meu coração
Estarão sempre em teu altar
É onde quero permanecer
É onde quero morar

segunda-feira, 11 de março de 2013

Discurso de amor

Estamos assistindo a uma espécie de Guerra Santa. Acho que esse termo nem é o mais adequado para esse embate constante nas redes sociais em torno de temas polêmicos como casamento homossexual, liberação da maconha, pornografia na TV, etc.

Hoje fala quem quer, sobre o que lhe convier, a qualquer hora, em uma praça virtual e essa mensagem alcança um número incontável de pessoas.

As redes sociais possibilitaram uma comunicação mais ampla, uma discussão mais democrática, pois disponibilizam microfones para todos.

Qual limite às liberdades? Até onde essas discussões são necessárias? A proposta aqui não é fazer uma análise jurídica, jornalística, psicológica, mas refletir sobre o caminho que tem seguido esses discursos, especialmente as reações dos grupos cristãos.

Alegro-me ao ver um sem número de jovens cristãos, levantando a voz (ou compartilhando mensagens) em defesa das verdades bíblicas. Por outro lado, fico assustada com certos tipos de manifestação, que seguem muito mais o discurso deste mundo do que o do reino celeste.

Muitas vezes o conteúdo está certo, o meio e a forma não.

O discurso do ódio nunca foi a melhor escolha de expressão. A lei do amor é a que nos rege, é a que nos leva à vitória. As armas do reino celeste não se coadunam com a violência deste mundo.

Tudo bem, o amor não é silêncio, muito menos conivência com o mal, mas tenho certeza que manifestações odiosas, ferinas, vingativas, indiferentes andam na contramão desse sentimento precioso.

Surgirão momentos em que precisaremos ser mais incisivos, afinal o relativismo é também uma fórmula do mal. Precisamos anunciar o Evangelho sem esconderijos, abraçar os princípios bíblicos e defendê-los, enquanto embaixadores dos céus que somos. Porém, antes de falar, precisamos amar de verdade (sem hipocrisia, sem faz de conta).

Meu sogro conta que depois que ele disciplinava seus filhos, ele ia para o quarto chorar. Doía mais nele do que nos meninos. O amor exigia um posicionamento duro diante do erro, ao mesmo tempo em que suavizava o ambiente. É o que distancia a palmada da violência.

O amor lança fora o medo e produz frutos de arrependimento e não rebeldia.

Vencer, para nós, não é destruir todos os que se opõem aos princípios bíblicos, mas conquistá-los para Cristo. Simples (e agressivos) argumentos não trarão a vitória, apenas o amor trará.

Não somos um grupo terrorista ou separatista. Nosso desafio é ser luz até ao ponto de anular as trevas.

Nosso olhar deve ser como o de Cristo, que ama o pecador e abomina o pecado.

A começar em mim, em você, que o reino de Deus se estabeleça!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulheres super-poderosas!?

Tem gente que hoje já acordou frustrada. Esperava ser despertada com beijos, café na cama, mas nada.

Onde está o romantismo? A sensibilidade? – Muitas se perguntaram.

É bom receber um mimo ou outro de vez quando. Especialmente em um dia como esse.

Apesar disso, não devemos lançar tanta expectativa, ao esperar pelas mais belas homenagens.

Mais especiais são as pessoas, independente de datas.

Não estrague o dia que foi feito para você. Cante, vibre, dance. Faça você mesma a festa.
...

Eu pensei que minhas asas precisassem crescer para que, finalmente, eu me enxergasse “mulher”, com toda a força da palavra.

Hoje penso que eu estava errada. Independência não forma supermulheres, não torna ninguém invencível, é apenas uma decorrência dos anos.

As marcas do tempo são como pegadas na areia. Revelam a origem e dão pistas de nosso destino.

As experiências e mudanças, dentro e fora, apontam as fragilidades e mostram nossa humanidade.

Quando sabemos quem somos, entendemos que somos dependentes de nosso Criador e nos tornamos livres.

Tem gente que carrega o cavalo alado para o mundo adulto e o aloja em uma redoma de vidro como um objeto sagrado. Venera a liberdade enquanto conceito, ainda que intocável.

Pensando bem, as asas são elementos de nossa infância. São elas que nos levam e trazem do mundo da imaginação. Fábulas são importantes, desde que não nos confundam no tempo e no espaço. Muitas mulheres ainda acham que são a Bela adormecida. Estão dormindo, à espera do príncipe encantado.

Voar é bom, mas nascemos com pés, não com asas. Com os pés no chão chegamos mais longe. Devagar e sempre. Os sonhos amortecem nossas pisadas e tornam a caminhada mais confortável e empolgante.

Ser mulher não quer dizer ter força plena e capacidade ilimitada. Somos humanas. Reconhecer essa verdade é uma conquista, é lutar contra as pressões da sociedade, libertar-se da arrogância da adolescência, quando pensamos que podemos tudo.

É certo que temos muitas habilidades, dentre elas, jogo de cintura para conciliar trabalho, filhos, marido, mas não somos supermulheres.

Às vezes, precisamos parar o turbilhão de ideias, projetos, ações. E respirar. E suspirar.

É isso que desejo a todas vocês hoje. Um dia sem tantas expectativas, uma respiração tranquila, um suspirar ao fim do dia: quando menos esperava, vivi grandes emoções!

Feliz dia das mulheres! Deus as abençoe!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Sobre as mulheres

O Dia Internacional das Mulheres é só na sexta, mas ontem, em nosso grupo, já comemoramos a data.

Brincamos, cantamos os parabéns, ganhamos lembrancinhas e comemos bolo, como uma celebração costuma ser, e, mais importante, aproveitamos para refletir sobre o valor que
Deus dá às mulheres, contrariando o preconceito generalizado de que a Bíblia trata a figura feminina com desprezo e machismo.

Ao contemplar a Criação, Deus logo percebeu que faltava alguma coisa... Sei que (geralmente) somos tagarelas, ativas, festivas, mas acho que não foi só por isso que fizemos falta...

“Mas para Adão não se achava nenhuma ajudadora que fosse como a sua outra metade. Então o Senhor Deus fez com que o homem caísse num sono profundo. Enquanto ele dormia, Deus tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar. Dessa costela o Senhor formou uma mulher e a levou ao homem”.

Como o nosso Criador nos trataria com desdém?!

Ao despertar, o homem alegrou-se ao encontrar aquela novidade. Finalmente, alguém da sua espécie, com quem poderia identificar-se e se relacionar intensa e profundamente. Não existiria mais solidão.

“Então o homem disse: Agora sim! Esta é carne da minha carne e osso dos seus ossos. Ela será chamada ‘mulher’ porque Deus a tirou do homem.” Gn 2.20-24

Desde o início, Deus reconheceu homem e mulher como seres diferentes, apesar de igualmente importantes, e reciprocamente dependentes. Cada um com seu papel, contribuindo para o bem comum.

“[...] por estarmos unidos com o Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Porque assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher. E tudo vem de Deus”. Rm 11.11 e 12

Mas no mundo de mulheres-fruta e homens-bomba, muito da lógica harmônica do universo tem sido quebrada. Ao invés de uma cooperação mútua, assistimos a guerra dos sexos, uma competição sem graça e sem fim, em que um que ser melhor do que o outro.

Tudo bem que a mulher lute por salários idênticos ao do sexo oposto e por melhores condições de trabalho. Reivindicar respeito e dignidade é também um dever, mas não queiramos ser iguais aos homens! Alguém que se dá valor não vai querer ser visto como espelho de ninguém.

Somos únicas, dotadas de habilidades, dons, especificidades valiosos.

Em Cristo, somos um só corpo. Não há espaço para rivalidades.

“Pois, por meio da fé em Cristo Jesus, todos vocês são filhos de Deus [...] Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres; todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus“ – (Gálatas 3:28).

A Bíblia (Jo 4) registra um encontro, aparentemente casual, entre Jesus e uma mulher.

Ela era samaritana, Jesus judeu. Ela mulher, Ele varão. Ela impura, Ele santo. Mas todas essas diferenças (que, na época, eram gritantes) não impediram que Jesus se aproximasse e lhe oferecesse o presente mais precioso: a água da vida.

É o primeiro registro bíblico em que Jesus se revela como Salvador. Apesar de conhecer o passado pecaminoso daquela mulher, Ele a aceita e a restaura. Ele a valoriza, enquanto pessoa. Ele a ama e lhe trata com graça.

Hoje também Ele quer encontrá-la. Ele olha para você com seus olhos graciosos e oferece a salvação.

A maior conquista que você pode ter, seja homem ou mulher, é o que Jesus já conquistou na cruz.