domingo, 23 de outubro de 2011

No dia do meu aniversário

Quando eu era criança, em um de meus aniversários, fiquei ansiosa para assistir ao Video Show só para saber quais os famosos aniversariavam na mesma data. Fiquei toda empolgada quando divulgaram que o rei Pelé nascera também no dia 23 de outubro. Como se isso tornasse o meu dia ainda mais especial!

Sempre que se aproximava de meu aniversário eu ficava cheia de expectativas.

Pensava nas milhares de opções para celebrar a data.... Se deveria convidar todo mundo para um jantar ou apenas preparar um lanche pra quem se lembrasse... Se teria algo diferente, se iria chover ou continuar quente... Como se o dia de meu aniversário tivesse a obrigação de ser um dia feliz!

Esse ano não foi tão diferente. Primeiro, programei uma viagem para a véspera. Íamos participar do casamento de um amigo em Recife e depois estenderíamos para Porto de Galinhas, onde passaríamos a data. Como as circunstâncias impossibilitaram tal viagem, pensei em conhecer uma cidade linda aqui pertinho de Floripa, tudo para reproduzir esse quê de especial. Também não deu certo.

Acabei entre malas e muitas caixas, organizando a mudança que faremos nesses dias. Pra completar, passei o dia com o nariz congestionado e a garganta ainda por se recuperar.

Tudo isso me fez pensar: por que hoje tudo TEM que ser perfeito?

Se há algo de especial a ser feito neste dia é louvar ao Deus que me criou e me deu vida, como fez o Salmista:

“Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável” Salmos 139.14

É incrível como passamos pelo milagre do nascimento e, de repente, nos tornamos pessoas com um propósito, uma missão, uma história. Um dia nada somos e, de repente, somos amados, cuidados, lembrados.

Mesmo sem precisar de nós, Deus nos traz a existência... E nos faz capazes, apesar de limitados; alegres, apesar de sofridos; vitoriosos, apesar dos fracassos; importantes, apesar de nossa insignificância.

Hoje é especial não porque seja o meu aniversário (ou mesmo do Rei Pelé), mas porque tenho a oportunidade de celebrar a Deus. É especial porque posso ver que Deus, em mais um ano, tem demonstrado sua fidelidade e seu carinho. É especial porque hoje, aos 26 anos, Deus ainda me surpreende e se mostra cada vez mais real, próximo e maravilhoso. É especial, porque tenho os melhores presentes que poderia ter.

Obrigada, Senhor, pelo dom de viver! Ajuda-me a entender os seus propósitos!

Obrigada a todos pelas demonstrações de carinho!

Obs: Ah... Não posso ser injusta. Meu maridinho me levou para um almoço e um jantar pra lá de especiais!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Escolher é preciso

Fernando Pessoa lembrou (em um de seus poemas) a frase de navegadores antigos: Navegar é preciso, viver não é preciso.

Na época das grandes navegações era mesmo essa a tônica que movia aqueles aventureiros a cruzar os mares em busca de lugares nunca dantes conhecidos.

A expectativa por dias melhores, a possibilidade de encontrar riquezas ou mesmo o gosto pela aventura eram maiores que o medo dos imensos monstros que permeavam o imaginário dos homens de então.

A navegação era mais que fonte de sobrevivência, era fonte de esperança.

Ao longo de minha vida vivi algumas mudanças, pousei em alguns portos e agora me preparo para um novo cruzeiro.

Há poucos meses aportamos nessa paradisíaca ilha. As montanhas entregando-se ao mar pareciam nos saudar e anunciar os primeiros dias de nossa vida a dois. Foi aqui que tive meus primeiros dias de dona de casa e foi onde aprendi mais enfaticamente que cada momento deve ser vivido com intensidade, pois amanhã ninguém sabe o que será.

Há alguns dias, Lívio foi nomeado em um concurso em outro lugar e foi difícil escolher entre ficar e partir. De um lado, tínhamos a qualidade de vida e o que essa linda cidade ainda podia nos oferecer; do outro, tínhamos a família e os desafios dos mares a percorrer.

A verdade é que as escolhas fazem parte de nossas vidas. Qual estilo de vida levar? Que curso escolher? Com quem casar? Quantos filhos ter? Como educar? Correr ou encarar? Persistir ou desistir?

Nesses momentos, colocamos as opções na balança para ver pra que lado pesa. Mas, às vezes, a balança não pende pra nenhum lado e isso nos traz certa aflição. Como escolher?

No nosso caso, ficamos pensando nas implicações de ficar e nas de seguir. Seguimos o conselho de Pv. 24.6 que diz que “na multidão dos conselheiros está a vitória.

Conversamos com muitas pessoas que foram importantes nesse período de decisão. Deus não as usou para nos dar a resposta pronta, mas para nos fazer entender que por melhores que sejam as ponderações, a resposta certa está sempre nos lábios do Senhor.

Deus é o dono do tempo. Ele é o começo e o fim. O futuro lhe pertence e só Ele sabe o que é melhor para nós.

Nós nos impressionamos com o que vemos, com o que os outros vêem, mas Deus conhece o que é e o que deve ser.

Certos disso, entregamos nossa escolha para Deus. Pedimos que Ele nos guiasse no
caminho e nos trouxesse paz ao coração fosse qual fosse a decisão.

E então? Ficar na ilha ou voltar aos mares? Desfrutar dos manjares e fincar nossa tenda em areias finas e águas mansas ou mais uma vez navegar, enfrentando os medos do mar alto, os abismos da terra quadrada?

A resposta foi a mesma dos navegadores antigos: navegar é preciso.

Continuamos nossa caminhada rumo ao que Deus tem preparado para nossas vidas. Lembrem-se de nós em suas orações!

Deus os abençoe!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

É isso que me faz essa distância

Onde você estiver
Quero deixar o sorriso mais gostoso
O abraço mais apertado
O coração mais saltitante

E dizer que mesmo o tempo e os muitos quilômetros
Não me fazem vê-lo distante
Apenas alimentam a saudade
E o anseio por ver sua face, ter seu toque e sua presença

É isso que me faz essa distância

Descobrir que vale à pena todos os momentos ao seu lado
Quando posso contar com seu braço amigo e com seus olhos cúmplices

E perceber o que significa unidade
Pois deixá-lo é ficar parte de mim
A melhor parte

E encorajar a todos que buscam um amor verdadeiro
Que busquem antes
Um encontro verdadeiro
Uma história verdadeira
Sem desculpas, dissimulações e confusões

É isso que me faz essa distância

Falar em você o tempo inteiro
E me culpar por não poder cuidar de você como devia

E sonhar, e viver, e saber
Que você é um presente de verdade
Não é um troféu, pois não mereço
É mais uma prova da graça
Do amor
E do cuidado de Deus com a minha vida

É isso que me faz essa distância

Desconfiar que hoje o amo mais que ontem
E que amanhã continuarei aprendendo a amar

E imaginar que quando nos reencontrarmos
Seremos mais fortes,
Lúcidos, mesmo apaixonados
Quando nossos olhos se contemplarem
Certamente dirão
Como é bom estar ao seu lado!
Como é bom estar junto de você!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

É bom crescer?

Hoje é dia das crianças. A infância é uma fase celebrada, momento em que desfrutamos de dias inesquecíveis.

Casimiro de Abreu registrou a saudade que tinha desse tempo em versos que se tornaram famosos:

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
[...]
Oh ! dias de minha infância !
Oh ! meu céu de primavera !
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez de mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã! [...]

Lembro que quando eu tinha meus oito anos de idade, algo me preocupava demais: é bom crescer?
Buscando solução para minhas primeiras questões filosóficas, procurei meu pai e perguntei:

- Pai, é melhor ser criança, adolescente ou adulto?
Ele ficou meio perdido com essa pergunta inesperada até responder:

-Todas as fases são boas...

Mas qual é a melhor?- insisti, achando que sua resposta estava vaga.

Então ele disse que melhor mesmo era ser criança, pois são livres para brincar sem tantas preocupações.

Creio que meu pai achava que essa seria a resposta que mais alegraria o meu coração, mas sua escolha me deixou ainda mais preocupada, pois meus aniversários me lembravam que logo a infância passaria e (na minha cabeça) nas outras fases da vida eu não seria tão feliz.

O tempo passou e Deus me deu a alegria de achar que o hoje (embora com suas dificuldades) é sempre melhor.

Podemos preservar o que há de bom na infância e agregar a isso a maturidade e o discernimento alcançados com o tempo.

É bom lembrar de nossa meninice com alegria, mas não com o sentimento de que naquele tempo se era feliz e não sabia, como se só naqueles dias a vida valesse a pena.

Você pode ser feliz hoje, mesmo que os sinais da idade comecem a aparecer, e seu corpo não corresponda às suas expectativas, e você não tenha o mesmo pique, nem a mesma agitação.

Resgate de sua infância a capacidade de sonhar, criar e se contentar com as pequenas coisas.

Certa vez - quando éramos professoras da classe infantil na igreja- demos de lembrança para as crianças uma bonequinha de papel (que elas ajudaram a confeccionar). Depois a mãe de uma delas nos procurou para dizer que sua filha tinha algumas bonecas, mas era aquela de papel a que a menina gostava mais.

Talvez seja isso que falte aos adultos: simplicidade e contentamento. Complicamos o simples e, ainda que tenhamos fartura, nunca estamos satisfeitos.

Hoje quando penso na primeira resposta de meu pai já não a acho vaga. Apenas a complemento: Toda fase é boa, mas tem suas dificuldades. Crescer é bom, desde que o crescimento não seja apenas físico.Na verdade, não é só bom, mas necessário.

Deus nos ajude a usar o tempo a nosso favor: aprendendo nas tribulações, compartilhando nossas experiências e não errando mais os mesmos erros.

Que possamos viver nossos dias com a leveza de uma criança e o discernimento de um senhor experiente. Que as intempéries ao longo do caminho (como traumas, perseguições e medos) não nos façam olhar pra trás e querer voltar. O nosso caminho é pra frente. Precisamos avançar, livrando-nos de todos os fardos que querem nos fazer parar.

Sozinho não é possível. O adulto dentro de nós quer nos dizer que somos completamente independentes, mas há um espaço dentro de nós chamado limitação, fraqueza. Não estamos no controle de tudo.

E então você pergunta : e agora quem poderá me defender?!

Nosso herói é Todo-Poderoso e (melhor) é real!

Volte a ser criança e creia que você tem um Pai amoroso, com os braços estendidos a receber todos os que a Ele se achegarem. Um Pai que o coloca no colo e diz: estou aqui. Você não está só. Não tenha medo.

Ele o protegerá de todo mal.

Um feliz dia das crianças para todos!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

1 mês

Dia 12 de junho de 2011 foi o último aniversário de minha sogra. Seus cinquenta e cinco anos foram comemorados em um quarto de hospital, diferente dos anos anteriores, quando sempre disputávamos mesas e cadeiras com os namorados em algum restaurante da cidade. Apesar das circunstâncias, aquele dia não foi triste.

Hoje faz um mês que ela partiu.

Um mês. Parece um ano ou uma dezena deles, se considerarmos a quantidade de emoções, lágrimas e aprendizados.Parece um dia ou um segundo, se considerarmos que a sua presença ainda é quente, assim como sua lembrança em todo canto.

Diante dos últimos acontecimentos, passei a entender melhor o Sl 90.12:

“Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio”.

O tempo não para, como diz aquela música. O tempo passa, lento ou rápido, passa. Nossos dias aqui nesta terra são poucos. Quando temos consciência disso, aprendemos a viver de modo mais equilibrado, deixamos de lado a arrogância, pois percebemos que somos pó. A partir de então, abrimos caminho para a sabedoria, para que ela faça morada em nós.

O frio do inverno já ficou para trás e as primeiras flores começam a aparecer. Em seguida,o verão virá com os raios mais vibrantes. Mas logo também os dias ensolarados desaparecerão e o outono tomará o seu lugar até que venham novos dias frios.

As estações não esperam você mudar. Elas passam e você vai passando com elas... Ou aprende isso ou continua vivendo parado como se hoje fosse existir pra vida inteira, mas logo vem a noite para lembrá-lo que o amanhã já vem...

Hoje temos força, graça, alegria. Amanhã o que teremos?

Use hoje o que você tem às mãos para fazer o que é certo. Não perca tempo com sensações momentâneas. Invista no que lhe trará frutos.

Parece duro constatar a finitude de nosso corpo, mas, como tenho compartilhado ao longo desse mês, nossa esperança não se limita a essa vida e essa é a razão de não sermos tristes.

Desculpem-me se estou insistindo nessas reflexões acerca da morte, da vida eterna, do sofrimento e da superação... Mas esses pensamentos vieram fortes em minha mente esses dias, especialmente quando vejo tantas pessoas difundindo a ideia de que o filho de Deus só têm histórias alegres para contar.

Dia desses, ouvi o testemunho de um jovem que dizia que como estava sendo fiel a Deus, Deus o honrava, por isso tudo dava certo na sua vida profissional, cada vez ganhava mais dinheiro, nunca adoecia e nem seu carro quebrava...

Sei que Deus tem promessas maravilhosas para a vida de seus seguidores, mas a nossa maior riqueza não está nos bens que possuímos, nem nas coisas desta terra, mas em Deus, que nos concede tesouros que nem traça, nem ferrugem destroem.

Deus não prometeu que estaríamos livres de dificuldades. Os discípulos de Jesus (e até mesmo o próprio Cristo) enfrentaram fome, perseguição, prisão, morte...

Servimos a Deus não pelas vantagens que Ele pode nos conceder, mas porque fomos criados com esse propósito.

Apesar das aflições, Jesus nos diz: tenham bom ânimo, pois eu venci o mundo.

Podemos passar por aflições, mas com Jesus ao nosso lado temos o consolo e a força de que precisamos para continuar e vencer.

Esse é o último post dessa sequencia de dias in memorian, mas certamente não será o último dia em que me lembrarei dela, nem que trarei reflexões sobre os aprendizados desse tempo.

Deus nos ajude a adorá-lo, apesar das circunstâncias. Deus nos ensine a amá-lo em todo o tempo e a dedicarmos a Ele nossos dias passageiros para que alcancemos aqueles dias que durarão para sempre.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A medida certa

Agora que sou aprendiz de dona de casa, descubro o quanto as medidas são importantes.

O primeiro arroz que fiz queimou, o segundo ficou um pouco cru e insosso, mas depois que descobri as medidas adequadas, consegui fazer algo comestível. rsrs

Um tempo a mais no fogo acaba a preparação de horas; a menos torna a experiência inacabada. Sal demais deixa a comida intragável; de menos sem graça. Também é assim com os demais ingredientes. Por melhor que seja, o excesso ou a escassez prejudicam o sabor e a qualidade de sua comida.

Outra coisa que tenho aprendido: não siga, perfeitamente, as regras da receita. Sempre é preciso uma adaptação, pois seu forno, suas panelas e até os ingredientes são diferentes.

A boa medida, no fim das contas, como em tudo na vida, é a do equilíbrio.

Se na cozinha já é complexo, na vida é que é difícil chegar a esse ponto. Somos muito oito, somos muito oitenta, mas chegar à média desses números exige um longo caminho de experiência e aprendizado.

Às vezes falamos demais; às vezes nos omitimos... Em alguns momentos trabalhamos além de nossas forças, em outros dormimos tanto que deixamos de viver grandes experiências.

É cada vez mais difícil encontrar uma pessoa equilibrada. Parece que a correria em que vivemos nos impede de sentar e pensar antes de agir; de ouvir, antes de falar; de amar, antes de nos relacionar.

Só há espaço para radicalismos. Comedimento é uma raridade.

A Bíblia nos estimula a viver com equilíbrio:

“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Fp 2.5

Há um aspecto, especialmente, que ultrapassamos todos os limites e agimos de forma temerária. Refiro-me aos julgamentos que fazemos dos que estão a nossa volta.

Vez por outra, estamos envolvidos em comentários do tipo:

- Tenho certeza que ela está mentindo. Que criatura falsa.
- Ele não vale o chão que pisa.
- Quanta hipocrisia!
- Esse aí nem se importa com ninguém. Pelo jeito deve estar de caso com outra.


A medida da urbanidade, do respeito, do discernimento, da boa convivência está bem aquém da necessária.

A Bíblia nos adverte em Lc 6.37 e 38:

“Não julguem os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês. Dêem aos outros, e Deus dará a vocês. Ele será generoso, e as bênçãos que ele lhes dará serão tantas, que vocês não poderão segurá-las nas suas mãos. A mesma medida que vocês usarem para medir os outros Deus usará para medir vocês.”

Com essas palavras, não se está dizendo que devemos passar a mão na cabeça de quem está errado. A lição é outra: não queira para outros o que você não quer para si mesmo! Analise a questão como você gostaria que fizessem com você, pois, ao final, será essa a medida com que será julgado. Nós daremos os parâmetros do julgamento, de acordo com a forma com que tratamos nossos semelhantes.

Há uma parábola que fala de um devedor que teve suas dívidas perdoadas por seu patrão, mas quando estava na condição de credor não perdoou quem lhe devia, lançando-lhe na prisão até que saudasse a dívida. Ao tomar conhecimento disso, o patrão, que antes tinha lhe perdoado, mandou chamá-lo e lhe disse:

“Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você.”

O patrão ficou com muita raiva e então mandou o empregado para a prisão para que fosse castigado até que pagasse toda a dívida.

Ao contar essa historinha, Jesus concluiu: É isso que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.

Minha oração é que Deus nos ajude a amarmos os outros como a nós mesmos.
Que Deus nos ajude a sermos pessoas equilibradas em todas as situações.

É difícil. Só se aprende praticando. Uma hora se chega ao ponto certo.