Diário de bordo

Estive ausente do blog esses dias por conta da mudança. Como postei aqui, nosso tempo em Florianópolis acabou e agora navegaremos em outros mares.

Na quarta-feira (dia 26.10) acordamos cedo e iniciamos nosso ritual de despedida da ilha. Tiramos fotos da rua onde moramos nesses últimos três meses e tomamos café na padaria da esquina (lembrando o dia da chegada). À tarde, depois dos últimos acertos da mudança, seguimos viagem rumo ao nosso novo lar, no Centro-Oeste do Brasil.

O primeiro trecho da viagem não foi longo. Rodamos pouco mais de 300 km. Apesar disso, terminamos o dia bem cansados: Lívio doente, eu saindo de uma crise alérgica de duas semanas e ambos baqueados da correria dos últimos dias.

Tínhamos nos programado para dormir em Curitiba sem, contudo, reservar hotel. Resultado: fomos a uns sete hotéis, ligamos para outros e a resposta era a mesma: Não há lugar. Sentimo-nos como a família de Jesus na noite de seu nascimento, quando procuraram em todas as hospedarias e não encontravam um lugar. Nossa esperança era que não acabássemos em uma estrebaria. rsrsrsrs

Em Campinas, onde fizemos a 2ª parada para pernoite, o porta-malas do carro resolveu dar problema e ficamos umas duas horas no estacionamento do hotel esperando alguém para consertá-lo.

Prosseguimos a viagem e ontem, depois de paradas e algumas visitas, finalmente, chegamos ao nosso destino.

A longa excursão (de quase 2000 km) nos fez conhecer mais do Brasil de contrastes e refletir sobre uma outra viagem: a da vida.

Desde que nascemos, percorremos alguns quilômetros até completarmos a carreira que nos está proposta. Na estrada, muitos são os trechos difíceis, em que há desertos e buracos pra todo lado. Mas há também belas paisagens ao longo do caminho, muitos campos verdejantes (como os do Salmo 23) que renovam as forças e nos ajudam a continuar.

Independentemente do trajeto, se quisermos alcançar o destino, temos que prosseguir sem nos deter nos buracos, nem nos deslumbrar com as paisagens. Precisamos continuar, crendo que onde queremos chegar é o melhor lugar.

Em nossa jornada espiritual também é assim. Por isso, o apóstolo Paulo já dizia (em Fp. 3.12-14):

“Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.

Se estivermos perdidos geograficamente basta um mapa, um GPS, uma consulta no posto mais próximo para nos situar. Na estrada da vida, porém, só Jesus pode nos ajudar. Que seja Ele o condutor de nossas vidas hoje e sempre!

Abaixo algumas imagens da viagem...

Despedindo-me da pracinha da nossa rua...


Paisagens da viagem...






Um motorista e tanto...



Uma de nossas memoráveis visitas...



É isso! Até a próxima!