Nossa casa quase não têm móveis e o que temos está em malas ou encaixotado (por conta da vida nômade que estamos levando).
Confesso que em um primeiro momento fiquei apreensiva, por não poder proporcionar a eles um maior conforto, contudo tudo foi se ajustando de tal maneira que a ausência de uma cama ou sofá nem fizeram tanta falta.
Graças a Deus, temos tido dias felizes ao lado de nossos queridos pais e de nosso primo.
Como gosto de casa cheia! Principalmente nos dias de hoje, quando vivemos em uma sociedade individualista em que a maioria levanta a bandeira: “Cada um por si, Deus por todos”.
Não é bom que seja assim. Fomos criados para viver em comunidade, servindo ao próximo e desfrutando da alegria de um convívio saudável.
A hospitalidade deve ser desenvolvida e aperfeiçoada.
Em Hb 13.1-2 encontramos a seguinte recomendação:
“Seja constante o amor fraternal. Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem o saber alguns acolheram anjos.”
Se quisermos hospedar anjos, temos que estar dispostos a acolher nossos irmãos. Se recebermos alguém em nosso lar, devemos tratá-lo com todo amor e carinho... Quem sabe é um anjo de Deus que está no meio de nós?!
Estamos aprendendo a ser hospitaleiros. A forma amorosa que somos recebidos sempre que temos que ir a Brasília e a Goiânia muito nos inspiram. A comida gostosa, as toalhas e lençóis limpinhos, a dedicação de todos da família (inclusive dos adolescentes) em nos proporcionar dias agradáveis...
Obrigada, Senhor, por ainda existirem pessoas acolhedoras. Obrigada, por termos o privilégio de receber nossos queridos.
...
Logo, a casa vai ficar vazia. Tenho certeza que os primeiros dias serão meio melancólicos, mas as lembranças destes momentos felizes ficarão. E o aprendizado ficará. Da próxima vez, já saberemos tratar melhor nossas visitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário