Quando éramos crianças, todos os domingos pela manhã, minha mãe adentrava o quarto (em que eu dormia com meus irmãos) cantando:
“Hoje é domingo vou me aprontar e meu vizinho convidar
Para lutar contra todo mal, na Escola Dominical
Bibi, fomfom, meu ônibus já vai partir, Já
Quem fica na frente é melhor se afastar
Pois na hora eu vou chegar. Cheguei!”
A música era empolgante, mas não o suficiente para nos despertar. Nós revirávamos na cama e grunhíamos, expressando nosso desejo de dormir mais um pouquinho.
Mas não tinha jeito. Mamãe e papai não davam trégua. Ir à igreja era indispensável e nós não poderíamos faltar a um compromisso tão importante.
Às vezes, até dormíamos o culto todo, mas a lição ficou. Hoje sei, por experiência própria, que se quero me desenvolver espiritualmente, dependo da convivência harmoniosa com meus irmãos.
Talvez você (leitor) esteja pensando: pra que ir à igreja se posso adorar a Deus em minha casa?
De fato, podemos. Mas isso não basta.
No livro de Hebreus (10: 24 e 25), encontramos a seguinte orientação:
“E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras.
Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia.”
O amor é o ponto alto do cristianismo. Os dois principais mandamentos que Jesus deixou são exatamente: amar a Deus e amar ao próximo. Quando nos reunimos como igreja temos a oportunidade de adorar a Deus, cumprindo seus preceitos mais indispensáveis.
Quando estou em grupo, posso servir ao próximo, dedicar-lhe atenção e carinho, encorajá-lo, abençoá-lo. Da mesma forma, recebo esse amor de volta.
Só então percebemos que somos um só corpo, mas com muitos membros, cada qual executando sua função, contribuindo para o bem comum, unidos na mesma fé. É o que chamamos de comunhão.
Toda vez que me uno a pessoas reunidas (verdadeiramente) no nome de Jesus tenho a oportunidade de ouvir e de ver Deus agindo através dos outros e, assim, aprendo mais sobre Ele. Reconheço que preciso de meu próximo para continuar a caminhada e declaro que estou disposto a ajudar caso ele precise de mim.
Sem falar que o louvor da multidão desperta a fé adormecida. Experimente fechar os olhos e sintonizar os ouvidos na música de adoração entoada por toda igreja. É tremendo! É maravilhoso!
Quantas vezes fui a igreja indiferente e saí renovada, desanimada e saí consolada!
A Igreja (temente a Deus) é uma família que não nos rejeita, é uma escola de aprendizados puros, é um mapa que conduz à eternidade, é um canto de paz em um mundo de guerra.
Depois de tanto tempo como aluna assídua da Escola Dominical e frequentadora dos cultos, só tenho a dizer:
“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!” Salmos 133:1
“ALEGREI-ME quando me disseram: Vamos à casa do SENHOR. Salmos 122:1
Aproveite este final de semana para se encontrar com aqueles que comungam a mesma fé que você e seja com eles um só coração!
Lindo. Eu descobri o blog não por acaso, minha avó (que muito a admira) me mandou um texto que combinava muito comigo, adorei, fui realmente tocada (foi o texto Enquanto ele não vem, que inclusive mostrei a uma amiga não evangélica que adorou!). Comecei então a ler todos os textos do blog, admirada com o dom que você tem de transformar coisas simples em mensagens tão profundas. Cresci espiritualmente lendo cada texto, nao comentei em todos mas comento nesse pra agradecer os pensamentos -inspirados por Deus - que compartilha com nós, leitores. Engraçado que eu tava pensando num amigo, católico, que dizia que não é importante ir à igreja. Tentei contra argumentar mas nao teve jeito, ele ainda estava convencido que ele estava certíssimo em nao se envolver em nenhuma atividade, nem se importar com coisa alguma - o importante é acreditar, disse ele, que na verdade nao faz coisa alguma condizente com o cristão. Agora posso dizer que estou mais preparada pra argumentar se a discussão vier a tona, rsrsrs.
ResponderExcluirFico feliz que o blog tem sido um instrumento de Deus para o seu crescimento espiritual! Obrigada pelas palavras de incentivo. É sempre bom ouvir o retorno de nossos leitores! Abraços!
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