quarta-feira, 6 de março de 2013

Sobre as mulheres

O Dia Internacional das Mulheres é só na sexta, mas ontem, em nosso grupo, já comemoramos a data.

Brincamos, cantamos os parabéns, ganhamos lembrancinhas e comemos bolo, como uma celebração costuma ser, e, mais importante, aproveitamos para refletir sobre o valor que
Deus dá às mulheres, contrariando o preconceito generalizado de que a Bíblia trata a figura feminina com desprezo e machismo.

Ao contemplar a Criação, Deus logo percebeu que faltava alguma coisa... Sei que (geralmente) somos tagarelas, ativas, festivas, mas acho que não foi só por isso que fizemos falta...

“Mas para Adão não se achava nenhuma ajudadora que fosse como a sua outra metade. Então o Senhor Deus fez com que o homem caísse num sono profundo. Enquanto ele dormia, Deus tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar. Dessa costela o Senhor formou uma mulher e a levou ao homem”.

Como o nosso Criador nos trataria com desdém?!

Ao despertar, o homem alegrou-se ao encontrar aquela novidade. Finalmente, alguém da sua espécie, com quem poderia identificar-se e se relacionar intensa e profundamente. Não existiria mais solidão.

“Então o homem disse: Agora sim! Esta é carne da minha carne e osso dos seus ossos. Ela será chamada ‘mulher’ porque Deus a tirou do homem.” Gn 2.20-24

Desde o início, Deus reconheceu homem e mulher como seres diferentes, apesar de igualmente importantes, e reciprocamente dependentes. Cada um com seu papel, contribuindo para o bem comum.

“[...] por estarmos unidos com o Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Porque assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher. E tudo vem de Deus”. Rm 11.11 e 12

Mas no mundo de mulheres-fruta e homens-bomba, muito da lógica harmônica do universo tem sido quebrada. Ao invés de uma cooperação mútua, assistimos a guerra dos sexos, uma competição sem graça e sem fim, em que um que ser melhor do que o outro.

Tudo bem que a mulher lute por salários idênticos ao do sexo oposto e por melhores condições de trabalho. Reivindicar respeito e dignidade é também um dever, mas não queiramos ser iguais aos homens! Alguém que se dá valor não vai querer ser visto como espelho de ninguém.

Somos únicas, dotadas de habilidades, dons, especificidades valiosos.

Em Cristo, somos um só corpo. Não há espaço para rivalidades.

“Pois, por meio da fé em Cristo Jesus, todos vocês são filhos de Deus [...] Desse modo não existe diferença entre judeus e não-judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres; todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus“ – (Gálatas 3:28).

A Bíblia (Jo 4) registra um encontro, aparentemente casual, entre Jesus e uma mulher.

Ela era samaritana, Jesus judeu. Ela mulher, Ele varão. Ela impura, Ele santo. Mas todas essas diferenças (que, na época, eram gritantes) não impediram que Jesus se aproximasse e lhe oferecesse o presente mais precioso: a água da vida.

É o primeiro registro bíblico em que Jesus se revela como Salvador. Apesar de conhecer o passado pecaminoso daquela mulher, Ele a aceita e a restaura. Ele a valoriza, enquanto pessoa. Ele a ama e lhe trata com graça.

Hoje também Ele quer encontrá-la. Ele olha para você com seus olhos graciosos e oferece a salvação.

A maior conquista que você pode ter, seja homem ou mulher, é o que Jesus já conquistou na cruz.

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