Se eu simplesmente pudesse não me importar...
Não teria agora tantas lágrimas nos olhos. Seguiria como se tudo fosse normal.
Nada de surpresas ou deslumbramento, frustrações ou decepções.
Concordo que não seria a pessoa mais feliz do mundo, mas também não experimentaria a dor profunda.
Mas como não me importar se eu amo? Amar implica envolvimento. Amor é o oposto de indiferença. E por mais duros que sejam seus efeitos, é o mesmo amor que dá sabor à vida.
Se eu simplesmente pudesse esquecer...
Não teria a carga que trago às costas. Seguiria como uma andorinha rumo ao horizonte, sem ter nada que me fizesse olhar para trás.
Mas como deslembrar de tanta coisa vivida?
Esqueço-me de tudo aquilo que me impede de avançar, mas reconheço que as pegadas na areia é que ajudam a me encontrar.
Se permanecer no passado é destruição certa, ignorá-lo nos colocará em perigos. O futuro espera de nós as lições das experiências.
“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova. Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.” Is43.18 e 19.
Se eu simplesmente pudesse ser feliz...
Não existiriam conquistas. Sequer reconheceríamos nosso estado de graça... O aguaceiro é que nos fará ansiar pelo sol, a escuridão pelo alvorecer.
Deus nos ajudará a seguir.
“[...] O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Salmos 30:5
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Mateus 11:28-30
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