quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Simplesmente....

Se eu simplesmente pudesse não me importar...

Não teria agora tantas lágrimas nos olhos. Seguiria como se tudo fosse normal.

Nada de surpresas ou deslumbramento, frustrações ou decepções.

Concordo que não seria a pessoa mais feliz do mundo, mas também não experimentaria a dor profunda.

Mas como não me importar se eu amo? Amar implica envolvimento. Amor é o oposto de indiferença. E por mais duros que sejam seus efeitos, é o mesmo amor que dá sabor à vida.

Se eu simplesmente pudesse esquecer...

Não teria a carga que trago às costas. Seguiria como uma andorinha rumo ao horizonte, sem ter nada que me fizesse olhar para trás.

Mas como deslembrar de tanta coisa vivida?

Esqueço-me de tudo aquilo que me impede de avançar, mas reconheço que as pegadas na areia é que ajudam a me encontrar.

Se permanecer no passado é destruição certa, ignorá-lo nos colocará em perigos. O futuro espera de nós as lições das experiências.

“Esqueçam o que se foi; não vivam no passado. Vejam, estou fazendo uma coisa nova. Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem? Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo.” Is43.18 e 19.

Se eu simplesmente pudesse ser feliz...

Não existiriam conquistas. Sequer reconheceríamos nosso estado de graça... O aguaceiro é que nos fará ansiar pelo sol, a escuridão pelo alvorecer.

Deus nos ajudará a seguir.

“[...] O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”. Salmos 30:5

"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve". Mateus 11:28-30

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