segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Marias...

Dia 22.01 tem encontro de mulheres aqui em casa, quando nos reuniremos para
ler a Bíblia, orar, aprender mais sobre Deus e nos confraternizar.

O tema proposto é: qual a sua prioridade?

A personagem escolhida: Maria. Nestas simples palavras, antecipo o porquê.
...

Maria recebeu uma importante missão.

Em um dia normal, algo inesperado aconteceu-lhe: um anjo veio ao seu encontro e anunciou uma mensagem vinda do céu: “Alegre-te, muito favorecida! O Senhor é contigo!

[...] Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus”. LC 1.28 e 31.

O desafio era grande. Maria estava noiva de José e não tinha relações sexuais com nenhum homem. Deus operaria um milagre. O Filho de Deus seria concebido sobrenaturalmente, através da ação do Espírito Santo, manifestação clara do poder de Deus.

Especula-se que Maria era uma adolescente ainda, de menos de 15 anos, quando foi escolhida. Algo naquela menina chamara a atenção de Deus. Acredito que sua devoção sincera.

Muitas coisas estavam em jogo naquela visita inesperada. Maria estava disposta a abrir mão de tudo. Não se importou com sua reputação, nem se seria aceita por seu noivo, sua prioridade era Deus.

Ela entregou-se por completo ao Espírito Santo, quando disse:

“Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o Senhor acabou de me dizer.” Lc 1.38

Uma mulher como eu e você, jovem simples de uma cidade sem expressão, mas que se destacou por sua abnegação e amor incondicional ao Deus Todo-Poderoso.

Uma pecadora como eu e você, que escolheu entregar-se a Deus por inteiro, reconhecendo-o como Salvador:

“A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador. Pois Ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada.” Lc 1.47-48

De fato, todos são unânimes em reconhecer a benção de Deus sobre sua vida.

Marias, Evas, Franciscas... Cada uma de nós carrega a responsabilidade de eleger nossas prioridades de forma sábia.

Maria gerou Jesus. Depois casou-se, teve outros filhos, concebidos naturalmente, preocupou-se como uma mãe normalmente faz. Sua humanidade, porém, não lhe impediu de ver que mais que filho, Jesus era o próprio Deus, que veio do céu para nos salvar e livrar da escravidão do pecado.

E Maria o serviu até o fim. O Bebê que ela embalou na manjedoura morreu ali diante de seus olhos. Ela viu as chagas de Jesus, seu sofrimento e, três dias depois, sua ressurreição.

Exemplo de cristã, motivo de imitação, não adoração.

Até lá!

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