sábado, 10 de maio de 2014

Alguém assim...

A gente cresce, sai e começa uma vida do nosso jeito. Mas até chegar a esse ponto muitas águas já rolaram...

Alguém teve que nos carregar no ventre, depois nos braços; alguém nos alimentou, ajudou a andar, apresentou as primeiras palavras, levou à escola, ensinou tarefas, apontou valores, corrigiu, cuidou, amou...

E esse alguém, na maioria das vezes, tem o mesmo nome: mãe. Se não esteve presente em todos, ao menos nos principais momentos ela estava lá.

Ela que nos ajudou a construir a base daquilo que viria e virá.

A gente cresce e demora a perceber o grande valor dessa grande mulher. É que ela é uma heroína silenciosa, daquelas que salvam os nossos dias e anos sem que percebamos que de alguma maneira estiveram lá.

Na minha adolescência eu tinha a pele cheia de cravos e espinhas, o que me incomodava muito. Quando olhava no espelho e me deparava com aquelas espinhas enooormes, ficava me sentindo horrível.

Apesar do exagero comum da adolescência, minha mãe não minimizava meus sentimentos. Ela não poupou esforços, nem dinheiro para bancar os muitos tratamentos com dermatologistas e esteticistas.

Ela cuidou da minha pele e da minha vida, e esteve presente até na minha lua de mel.

Como assim?! Rsrsrs

Calma, deixe-me explicar. Ao abrir a mala no hotel das núpcias, encontrei uma carta amorosa escrita com o coração. Chorar foi inevitável. Uma nova fase de minha vida estava começando, mas eu sabia que eu poderia contar com minha mãe querida sempre. Seus braços estariam sempre abertos, como estiveram no dia da minha chegada à existência.

Amanhã é dia de homenageá-las. Por mais que façamos, será pouco.

Graças a Deus, elas não precisam de presentes ou de aplausos para executar sua missão. Seu combustível é o amor.

Feliz dia das mães!

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