quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Alguém que não abandona ...

Gosto muito de gente. Adoro conversar com as pessoas, aprender com suas experiências, rir de suas piadas e me emocionar com suas histórias.

Esses dias encontrei uma senhora muito simpática que compartilhou comigo um pouco de sua vida. Ela estava casada há oito anos, tinha dois filhos, quando o marido resolveu abandoná-la e partir para o exterior.

Fiquei imaginando sua tristeza e também a força que teve que ter para superar os dias de solidão e seguir adiante.

Não é fácil seguir sozinho. As forças parecem murchar, o sorriso diminuir, a alegria morrer.

Mas aquela senhora tinha uma companhia que nunca lhe deixaria e que lhe ajudou nos tempos difíceis. Ela me disse:

- Deus é fiel. Sempre que pensei que minhas forças não iam dar, Ele me ajudava a seguir.

Em Isaías 49.15, Deus diz ao seu povo:

“Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você.”

Como é maravilhoso saber que Deus não nos abandona. Como filhos amados, ele nos acompanha e nos sustenta em todos os lugares. Mesmo sem merecermos, apesar de nossas falhas, Ele permanece fiel. Seu amor é incondicional e eterno, não acaba, nem diminui.

Mesmo que você tenha sido rejeitado por quem você mais amava e considerava, olhe para o céu, busque a Deus, pois Ele não despreza um coração quebrantado.
...

Ainda essa semana, ouvi outras histórias de abandono: mãe que deixou os filhos, esposa que deixou o marido, filhos que deixaram os pais... Famílias destruídas pelo egoísmo, orgulho e desamor. Fruto de uma sociedade guiada por discursos perigosos como: “Faça tudo o que seu coração mandar”, “Nunca desista de uma paixão”, “Arrependa-se apenas do que você não fez”, “Tudo é relativo”.

Aliás, essas são as indicações que, vez por outra, surgem nas novelas, quando se estimula a mocinha a abandonar a família para viver “uma grande paixão” ou ter uma vida melhor. É a idéia do prazer total, sem conseqüências, sem limites.

O conselho que eu sigo é diferente.

“Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Eclesiastes 11:9”

Devo buscar a felicidade, mas desde que para conquistá-la minhas atitudes não sejam más. Se seguirmos nosso enganoso coração e fizermos tudo que nos der na telha, certamente, acabaremos mal. Devemos honrar nossos compromissos como filhos, pais, irmãos, casados, amigos. Não podemos simplesmente nos desfazer de tudo e de todos para, afinal, nos darmos bem.

O amor, antes de tudo, é aliança, vínculo, compromisso. Somos donos de nossas escolhas, livres para nos posicionar e nos direcionar, porém devemos ter em mente que somos responsáveis por nossos atos.

Deus nos ajude a amar como Ele!

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