quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Falando em amor...

Em março vamos ministrar alguns estudos sobre “Princípios de Deus para a família”. Em razão disso, nos últimos dias tenho mergulhado em uma série de leituras sobre o tema.

Descubro, a cada dia, um Deus amoroso e presente, que tem conselhos perfeitos e práticos para nossos relacionamentos.

E fico a pensar: Por que perdemos tanto tempo envolvidos com fontes contaminadas, quando temos acesso a águas límpidas e curativas, capazes de restaurar famílias e resgatar sonhos?!

Sinceramente, ando cansada da ênfase atual a um tipo de amor que lembra mais uma relação de consumo.

Esse conto moderno envolvendo um casal vazio de expectativas e cumplicidade, que parte para uma aventura intensa, mas superficial me enfada. Por isso não me venha com essa história de “eterno enquanto dure”.

Olho ao redor (nas ruas, outdoors, séries, novelas, redes sociais...) e sinto falta do primeiro encontro inocente, das conversas sem fim, do aperto de mãos, dos olhares que se entendem, da amizade que de tão profunda revela algo mais...

É cada vez mais raro o amor verdade, companhia, compartilhamento, altruísmo, doação, promessa.

O tipo de relacionamento que espero viver não se encontra no supermercado, exposto em uma prateleira empoeirada ou mesmo em uma vitrine bem bolada. Não se baseia em uma relação custo-benefício, nem depende de publicidade ou qualquer das estratégias de marketing.

Quero escrever uma história de amor profunda e sincera. Quero estar diante de meu marido, totalmente despida,física e de todas as outras maneiras, certa de que ele me amará simplesmente. Da mesma forma, é assim que quero vê-lo.

Circunstâncias mudam as nuances da paixão, mas não são capazes de mudar o “amor-promessa”, o compromisso sincero feito diante de Deus e dos homens.

Nesse sentido é que Timothy Keller (em seu livro “O significado do casamento”, pag. 116) escreve:

“Quando, ao longo dos anos, alguém vê o que você tem de pior e conhece você com todos os seus pontos fortes e falhas e, ainda assim, se compromete inteiramente com você, isso é uma experiência completa e suprema. Ser amado sem ser conhecido é confortador, mas superficial. Ser conhecido e não ser amado é nosso maior medo. Mas ser plenamente conhecido e verdadeiramente amado é muito parecido com ser amado por Deus. E é disso que precisamos mais do que qualquer outra coisa.”

Deus nos ajude a viver um amor profundo e verdadeiro, que não se confunde com emoções passageiras, mas se firma em valores eterno!

"Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade".1 João 3:18

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