terça-feira, 16 de julho de 2013

Vida ou morte?

Quando moramos no Goiás tivemos a oportunidade de conhecer algumas fazendas de confinamento, onde o gado fica ganhando peso até, finalmente, seguir para o abate.

Os bois ficavam em currais tranquilos, tinham comida balanceada e uma vista linda: campos verdejantes, açudes, araras e tucanos, cortando o céu azul... Para relaxar rolava até música clássica. Mal sabiam eles o que os aguardava...

O tratamento “digno” não os livrava da morte, mas os aproximava cada vez mais.

Nem sempre o que parece bom conduz à vitória.

“Há caminho que parece certo [...] mas no final conduz à morte”. Pv 14.12

Muitos estão vivendo “dias de rei”, encantados com a fartura e as belas paisagens. A música é boa e entorpece, tudo parece ir bem até que começam a surgir os sinais de que algo não está tão certo.

Prefiro ser a amiga chata àquela que, sabendo dos perigos da estrada, festeja a viagem e anima os viajantes, ao invés de alertá-los.

Na estrada há lobos. Eles são sorrateiros e encantadores. Chegam sussurrando mentiras doces e acabam conquistando tantas donzelas. Ao final, deixam feridas profundas, vidas despedaçadas.

Foi Jesus quem disse:

“Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.” (Mateus 10:16).

Alguém interpretou esse versículo erroneamente. Estão copiando as características trocadas: das cobras, a perversidade; das pombas, a imaturidade.

Tanta gente aventura-se em contextos perigosos com um sorriso maroto nos lábios.

Afoita-se em sites pornográficos, envolve-se em teias de mentiras, apossa-se do que não lhe pertence e acaba completamente escravizado, incapaz de se relacionar intensa e verdadeiramente, de viver leve e tranquilamente, até morrer em vida e deixar um rastro fétido por onde passa.

Eu não quero um fim triste como o dos bois no matadouro. Eu não quero viver e morrer de ilusão. Quero ser livre ainda que a liberdade implique enfrentamentos.

Jesus assumiu o nosso lugar. Pagou o preço para que experimentássemos uma liberdade verdadeira.

"Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a boca." Is 53. 6 e 7

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