segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Labirinto

Somos uma geração que se diz livre para pensar, agir e viver do seu próprio modo, sem ter que dar satisfações a ninguém.

Construímos deuses segundo os próprios interesses, esperando que eles atestem essa liberdade e independência.

Alguns pegam emprestadas crenças de diferentes credos (com princípios fundamentalmente antagônicos) e saem pinçando pontos que não confrontam com suas conveniências pessoais.

Esquecem-se da máxima:

"Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”. Mateus 6:23-24

Outros colocam pessoas no lugar exclusivo de Deus, quando entregam a elas o sentido de suas existências e confessam, ainda que por atitudes, que sem elas não podem viver.

Alguém poderá eleger coisas, animais para esse lugar. Ou mesmos fatos passados ou expectativas como o centro de tudo.

Uns e outros, mais cedo ou mais tarde, descobrem-se escravos de muitos senhores, de si mesmos, das próprias ambições, do passado ou futuro...

Hoje o que mais se escuta é: siga seu coração. Mas as Escrituras nos alertam para o fato de que nosso coração é enganoso.
Penso que quando nos entregamos às paixões ou seguimos os impulsos, sem qualquer ponderação ou freio, assumimos um risco semelhante ao do que corre na escuridão em uma terra cercada por abismos.

Muitos estão perdidos e continuam se enganando com teorias que não dão em nada.

Quando eu era criança e entrava em um labirinto ficava logo agoniada quando percebia que estava andando, andando sem sair do lugar. O alívio era grande quando alguém maior que eu aparecia do lado de fora e me apontava o caminho.

Eu era pequena para muros tão grandes.

Podemos sonhar e conquistar muita coisa com nosso esforço, mas isso de nada adiantará se não tivermos um salvador e um Senhor, guiando nossas decisões e conduzindo nossos passos.

Quanto mais expectativas lançamos sobre nós mesmos, mais frustrados e insatisfeitos nos tornamos.
Somos pequenos para um mundo tão grande.

Jesus diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim”.João 14:6

Sem esse Guia ficaremos perdidos em nosso próprio labirinto.

Pastor Lars gosta de contar a seguinte ilustração... Uma pessoa está se afogando em um rio quando alguém vem e a salva. Diante do que lhe salvou, a afogada poderia agradecer pelo salvamento, ir embora e nunca mais encontrá-lo. Porém, poderia agir de forma diferente, reconhecendo-o não só como seu salvador, mas dedicando-lhe a vida, abraçando-o como seu senhor, em profunda gratidão.

Nós também fomos salvos da morte quando Jesus assumiu nosso lugar. O que faremos diante dEle?

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