sábado, 13 de setembro de 2014

Menina Carol


Lembro-me de quando ela era apenas um bebê. De como gostava de dormir ao som de suas bonecas musicais.

Minha prima fora muito aguardada, afinal era a primeira do lado materno. Talvez, por isso, eu e Natasha festejamos tanto a sua chegada e, a partir de então, passávamos boa parte de nossas férias brincando com ela.

Lembro-me das histórias sem fim que eu inventava para fazê-la dormir (ela e o Pedro) e de como ficavam arregalando os olhos para não perder nem um pedacinho da narrativa.

A diferença de cinco anos de idade fez com que eu a encarasse como uma espécie de irmã mais nova a quem eu deveria dedicar cuidado e atenção.

O tempo passou, as distâncias nos separaram, e não posso mais acalentá-la da mesma forma, mas o carinho é o mesmo.

Lembro-me de suas lágrimas na primeira viagem que ela fez sem sua mãe. Ela era tão pequena, mas aguentou firme e Teresina passou a ser seu destino de férias.

Mais tarde, finalmente, veio morar conosco por um tempo e como eu fiquei feliz com sua presença diária.

Hoje ela casou. Fiquei feliz em vê-la dar esse passo com segurança, no tempo certo, sem atropelos. Por ter escolhido casar com alguém igualmente comprometido com Deus. Por estar dando início a mais uma etapa cheia de sonhos, como fiz um dia.

Lembro-me que quando ela era criança, sua mãe lhe disse:

- Vamos combinar uma coisa: você só vai namorar com a idade que a Lara começar, ok?!

Ela parecia adivinhar que eu começaria com a idade bem avançada para os padrões: quase dezenove. rsrsrs
E olha eles aí. Juntos, seguindo para uma vida inteira a dois.

Carolzinha (você já é mulher, mas, para nós, será sempre “Carolzinha”) e Esdras, que Deus abençoe essa união! Que dê frutos que glorifiquem ao Criador! Amamos vocês!


*Júnior Reis Fotografia

4 comentários:

  1. Boa tarde menina Lara,

    Passei para deleitar seus belos textos!

    Felicidades para sua prima Carol e seu marido, q eles sejam felizes!

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  2. Somente hoje eu vi e li esse texto e gostaria de aproveitar a oportunidade pra dizer que se hoje eu sou essa mulher guiada por Deus eu devo muito à você e à Natasha que sempre foram meus modelos de pessoas íntegras, humildes, servas de Deus e batalhadoras.
    Obrigada por tudo, prima-irmã. Amo você.

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