domingo, 17 de agosto de 2014

Sobre meus irmãos

Hoje, meu irmão mais velho, Andrey, faz 30 anos.

Não podemos deixar de louvar a Deus por sua vida nestas três décadas. Jovem trabalhador, esposo dedicado, pai de duas garotinhas amáveis.

Obrigada, Senhor, pela vida de meu irmão. Que cada dia ele cresça na graça e no conhecimento do teu Filho Jesus!
...

Essa data me fez lembrar os anos que passamos juntos em família. Na convivência fraterna e no elo entre irmãos.

Nossa diferença de idade é bem pequena. Quando Andrey tinha dois anos e quatro meses, meus pais já tinham acrescentado à prole eu (um ano e dois meses) e minha irmã recém-nascida, Natasha. (Conto esse fato pra todo mundo).

Isso certamente foi um fator que contribuiu para que crescêssemos tão próximos, unidos, apesar de tantas diferenças.

Andrey é o mais aventureiro, destemido e engraçado. Normalmente é o quebra gelo da família e facilmente conquista espaços com sua espontaneidade e divertimento.

Natasha é mais dinâmica, resolvida e aparelhada. É ela quem organiza os eventos de família, planeja viagens e resolve as questões práticas com desenvoltura e rapidez.

Eu os admiro, por serem hábeis em tantas coisas. Por isso sempre conto orgulhosa sobre seus feitos.

Eu queria fazer tranças como a minha irmã e andar a cavalo como o meu irmão, mas minha coordenação motora não é lá essas coisas e minha destreza pior ainda.

Andrey, aos cinco anos de idade, assistiu a morte de uma criança, vítima de um abalroamento. Natasha, assim que tirou a carteira de motorista, distraiu-se com uma vitrine de roupas e acabou batendo o carro numa pick-up, que levou metade do seu carro. E pergunta qual deles não dirige?! Eu. Rsrs

Eles normalmente são mais resolvidos e adiantados do que eu. Namoraram, casaram, tiveram filho, tudo antes de mim.

Admiro-os em muitas coisas, mas há também pontos em que divergimos. Não é à toa que, quando crianças, eu e minha irmã vez ou outra nos estapeávamos e meu irmão seguia com atividades que não me empolgavam nem um pouco: ele sempre adorou desafios no mato e brincadeiras mais pesadas. Sem contar que, algumas vezes, unia-se aos primos para destruir minhas bonecas. Imaginem o quanto isso me fez chorar.

A verdade é que eles estiveram presentes nos grandes momentos de minha vida, foram os primeiros com quem aprendi sobre compartilhamento e amizade. Alegraram-me, inspiraram-me, irritaram-me (às vezes, rsrs). Enfim, com eles pude entender a preciosidade que é ter uma família e as nuances do amor.

Hoje somos os três crescidos, vividos, casados e espero seguirmos juntos, lado a lado, louvando ao Deus que nos criou, vivenciado cada momento com nossos cônjuges, acompanhando nossos pais e filhos e todas as histórias que ainda vão desenrolar.

Amo vocês sempre!

2 comentários:

  1. Deus não podia ter tido uma ideia melhor: família! :D

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    1. Ideia maravilhosa mesmo, Jennifer. Só Deus mesmo teria capacidade para criar algo tão fantástico. bjs

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