Oi, gente! Esses dias eu estive um pouco sumida, pois estava envolvida com mais uma despedida, mais uma chegada, mais uma mudança.
Depois de quase um mês em Bom Jesus-PI, agora estou em Corrente-PI ao lado de meu marido.
Agradeço a todos que estiveram orando por isso.
Cada vez mais percebo que Deus conhece nossas necessidades e, no momento certo, as supre.
Abaixo, despedida de alguns colegas de Bom Jesus.
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Nos dias mais difíceis quem mais me confortou foi quem tomou para si a minha dor e, diante de minhas lágrimas, chorou comigo. Quem focou em mim olhos amorosos e me trouxe esperança, não palavras levianas...
Eu me envergonho ao pensar que, muitas vezes, soltei palavras ao vento, preocupei-me mais em desenvolver teorias que consolaram menos que assolaram.
Hoje percebo que se realmente quero ajudar, primeiro devo ser solidária ao sentimento alheio.
É o que aprendo na Bíblia:
“Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram”. Rm 12:15
Não preciso derramar diante do ferido lindas e sábias palavras. O que o ferido mais necessita é de bálsamo.
É o que aprendo ao ler o livro de Jó.
Jó estava vivendo um momento terrível em sua vida. Seus amigos foram até ele para ajudá-lo. Jó precisava de carinho e esperança, mas seus amigos se concentraram muito mais em lhe explicar os motivos e as possíveis soluções para aquela tormenta. Discorreram em suas teorias, acusaram o amigo, deixando-o em uma situação muito mais inquietante.
Tenho que ir além, afinal
“O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica.” 1 Coríntios 8:1Só quem ama é capaz de sentir o outro e ajudá-lo verdadeiramente.
Quero ser menos palavras, mais bebida.
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Às vezes, o silêncio é o melhor argumento e a eloquência, por mais elaborada que seja, a possibilidade do caos.
Eu e minha boca!- às vezes penso. E me arrependo por ter deixado escapar uma palavra que não merecia ter vindo à tona.
E eu até tento afogá-la, apagá-la, mas não dá. Depois de viva, a palavra não morre. Pode até se transformar, mas morrer não.
E o pior é que depois de perceber nossa estultícia, a gente ainda a repete.
É mesmo difícil controlar a língua. Por isso, no livro de Tiago, encontramos:
“Toda espécie de animais, aves, répteis e criaturas do mar doma-se e é domada pela espécie humana; a língua, porém, ninguém consegue domar. É um mal incontrolável, cheio de veneno mortífero. Com a língua bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim! Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?" Tiago 3:6-11
Conheço uma garotinha que admiro demais. Ela usa pouco as palavras, mas suas expressões são audíveis.Devo me inspirar mais nela e perder essa mania de defender tanto meus pontos de vista.
Talvez se eu ficasse mais calada, teria mais oportunidade de falar com as atitudes.
Deus os abençoe!