Há alguns dias, nossos amigos Roberta e Serginho despediam-se de sua família em Recife. O recesso havia acabado e precisavam voltar. O chororô foi inevitável, mas eles deviam retornar ao trabalho, a rotina, ao dia comum, sem tanta festa, sem tanto afeto.
Depois foi a vez de minha concunhada Gabi dar adeus a sua parentela. As férias tinham chegado ao fim e Natal-RN mais uma vez teria que ficar para trás.
Todo começo de ano é a mesma coisa. Depois de dias festivos, temos que voltar à “realidade”.
É comum surgir uma doce melancolia. Doce porque carrega flashes dos momentos felizes.
De volta ao trabalho, vez por outra, você se pega pensando:
- Há alguns dias atrás, a essa hora, eu estava longe...
E a gente vai espreguiçando e, ao poucos, voltando ao ritmo normal.
E logo vamos organizando com ansiedade os próximos encontros que virão.
Não somos máquinas brutas. Não trabalhamos isentos de emoções. Nosso combustível é a expectativa de dias melhores, nossa corda as motivações.
Trabalho, dinheiro não são um fim em si mesmos. Nosso esforço é justamente para o sustento de nossas fomes, física, emocional, espiritual.
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Entre passeios e "coisas a resolver", eu e Lívio percorremos mais de 4.000 km. Depois de regressar ao trabalho no início de janeiro, agora retomo as reflexões aqui no blog.
Como disse o sábio Salomão no livro de Eclesiastes, “há tempo para todo propósito debaixo da terra”.
O calendário reforça essa ideia. Cada vez que finda uma semana, um mês, um ano, algo dentro de nós morre e algo se prepara para renascer. Como um reset e um restart.
Começa o tempo de plantio.
Deus nos ajude!
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Resumo do recesso...
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